Para
começar esta síntese sugiro que façamos um pequeno exercício. Caro leitor (a),
peço por gentileza que pense nas seguintes perguntas: Quantos anos você tem?
Conseguiria mentalizar todos os momentos vividos? Conseguiria lembrar de todas
as palavras que foram ditas, sendo amorosas ou não? Conseguiria se lembrar de
todas as pessoas com quem falou ou de todos os rostos que viu no centro da
cidade?
A
síntese de hoje tem como finalidade mostrar o lado cotidiano de todos nós.
Contudo não existe lógica alguma uma correria absurda em nosso dia-a-dia em
decorrência do que denominamos TEMPO. Se o tempo jamais existiu, como sugere o
título, qual o sentido de tanta correria e de não se atrasar? Vocês devem estar
me questionando: Então por que existem as horas? Por que
envelhecemos? As horas e o envelhecimento não estão relacionados ao que
chamamos de TEMPO?
O
tempo nunca esteve presente em nossa vida. Um grande amigo me perguntou como
fazer para não desperdiçar tanto tempo do seu dia. Ele ficou assustado com a
minha resposta, que foi a seguinte: Primeiro que o tempo não existe e para que
não perca seu momento com o Tempo, simplesmente não pense que o tempo existe.
Existe alguma coerência em pensar em algo que não existe? Ou melhor, existe
lógica viver em função de uma unidade de medida que acelera a vida. Se
analisarmos de fora, para ter uma melhor compreensão, verifica-se que o tempo
nunca existiu, pois estamos alimentando o mesmo com correria e ansiedade, que
apenas nos causa transtornos.
A ideia
de tempo penetrou tanto na mente das pessoas que mesmo que estejamos
enfraquecendo não paramos um só momento em pensar nele. Com o tempo somos
escravos de nós mesmos, contudo sem ele nós construímos nossos momentos. Não
podemos construir um novo começo, mas podemos fazer um novo fim. Quando
pensamos no tempo, na verdade estamos perdendo nossas vidas com algo que não
existe. A dúvida de vocês, caros leitores (as), deve ser a seguinte: O que
torna o tempo inexistente?
Se
pensarmos na resposta desta pergunta o tempo deixa realmente de existir. Viva,
reflita, voe. Lembre-se: de um plano a outro o tempo não influencia em
absolutamente nada.
Caro
leitor (a), reforço que não tenho como objetivo fazer com que acreditem na
síntese aqui postada, mas sim expandir seus conhecimentos e auxiliá-los no
dia-a-dia, mostrando uma visão diferente daquilo que o suposto “TEMPO” impõe a
todos vocês.
Autor:
Aron Laubstein Moreira